Hérnia de Disco: Por que seu médico solicitou uma Eletroneuromiografia (ENMG)?

Você foi ao ortopedista com dores nas costas ou formigamento nos braços, fez uma ressonância magnética que mostrou uma hérnia de disco e, em seguida, o médico solicitou um exame de nome complicado: Eletroneuromiografia (ENMG).

É comum que os pacientes se perguntem: “Se a ressonância já mostrou a hérnia, para que serve esse outro exame?”. A resposta está na diferença entre anatomia e função.

A diferença entre ver e testar
A ressonância magnética é como uma fotografia: ela mostra a anatomia. Ela revela que o disco saiu do lugar e pode estar encostando em um nervo. Porém, ela não diz se esse nervo está sofrendo, se está “funcionando mal” ou se a dor vem realmente dali.

É aí que entra a Eletroneuromiografia. Ela é um teste funcional. Através de pequenos estímulos elétricos, ela avalia a saúde do nervo e a resposta dos músculos.

O que a ENMG revela?

  1. A gravidade da lesão: O nervo está apenas inflamado ou há perda de fibras nervosas?
  2. A localização exata: Qual raiz nervosa específica está sendo comprimida?
  3. O diagnóstico diferencial: Às vezes, a dor na mão não vem da hérnia cervical, mas sim de uma Síndrome do Túnel do Carpo. A ENMG consegue diferenciar isso com precisão.

Decidindo o tratamento
O resultado da Eletroneuromiografia é fundamental para definir o tratamento. Se o exame mostrar que o nervo está sofrendo muito (sofrimento agudo ou crônico agudizado), o médico pode indicar uma cirurgia de urgência para evitar sequelas. Se o nervo estiver preservado, o tratamento conservador (fisioterapia e medicação) é a melhor escolha.

Aqui na Family Care, somos especialistas em Diagnóstico Neuromuscular. Realizamos a ENMG com equipamentos modernos e técnicas que visam o máximo conforto do paciente, garantindo um laudo preciso para guiar sua recuperação.

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